RESENHA CRÍTICA: "A LENDA DA SERPENTE BRANCA" E "A SERPENTE VERDE"
- escrito por Kitsune 🦊
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| Fonte: Google Imagens |
"A Lenda da Serpente Branca” (2019) e “A Serpente Verde” (2021), dirigidos por Amp Wong, são filmes animados baseados na mitologia chinesa, formando uma sequência que expande e aprofunda a lenda da Serpente Branca, os filmes são mais do que uma simples sequência de eventos, eles formam uma reflexão profunda sobre identidade, sacrifício e o ciclo de vida e morte. Embora cada um tenha seu próprio tom e foco narrativo, juntos eles apresentam uma saga que explora as complexas relações entre destino e livre arbítrio, amor e redenção.
Em “A Lenda da Serpente Branca”, somos apresentados a Blanca, uma serpente que assume forma humana, movida por um amor incondicional por Ah Xuan, um homem mortal. O filme se centra no conflito entre o dever de Blanca para com sua espécie e sua entrega ao amor proibido. O amor aqui é apresentado como algo poderoso, mas também capaz de causar sofrimento irreparável. Ao final, a história de Blanca fica inacabada, com o filme deixando uma porta aberta para o desenvolvimento de sua irmã, Xiao Qing, em “A Serpente Verde”.
“A Serpente Verde” não é apenas uma continuação, mas uma reinvenção do que o amor e o sacrifício significam. A trama segue Xiao Qing em sua jornada para resgatar sua irmã, mas logo a história se transforma em uma busca por autodescoberta. O reino de Asura, onde Xiao Qing se encontra, é um lugar onde os personagens são forçados a confrontar seus próprios medos, traumas e desejos mais profundos.
A jornada de Qing é sobre a superação do apego e a busca por identidade própria, longe da sombra de sua irmã. A relação entre as duas irmãs, tão central no primeiro filme, assume uma nova dimensão, refletindo não apenas o amor, mas o peso de viver em função do outro. O filme busca transcender o amor romântico para explorar uma questão mais universal: a necessidade de se libertar do passado para seguir em frente. A relação entre os dois filmes é um entrelaçamento natural de temas e mensagens. “A Lenda da Serpente Branca” propõe a ideia de que o amor, por mais sublime que seja, está atrelado ao sofrimento e à perda.
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| Fonte: Google Imagens |
Já “A Serpente Verde” pega essa ideia e a leva a outro nível, sugerindo que o verdadeiro caminho de cura e liberdade não está em prender-se ao passado ou ao outro, mas em se reconectar consigo mesmo. Ao seguir a jornada de Xiao Qing, o filme mostra que, para alcançar a redenção, é preciso romper com as amarras do apego e aprender a lidar com as próprias sombras. Embora o primeiro filme trate do amor como uma força transformadora e devastadora, o segundo coloca o foco na jornada individual e no processo de libertação pessoal.
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| Fonte: Google Imagens |
A ausência de continuidade direta não prejudica a narrativa, mas fortalece a mensagem de que cada jornada é única e que, às vezes, as respostas não estão em seguir os passos de outros, mas em encontrar o próprio caminho. No final, ambos os filmes fazem uma meditação sobre a busca por sentido e equilíbrio em um mundo onde as forças internas e externas frequentemente entram em conflito. “A Lenda da Serpente Branca” e “A Serpente Verde” juntas criam uma reflexão multifacetada sobre os desafios da vida, sobre o amor que nos impulsiona, mas também nos prende, e sobre o poder da autossuperação e da redenção.
Parece que a resenha conseguiu explorar bem a complexidade da lenda da Serpente Branca e Verde, abordando tanto os aspectos culturais quanto o impacto da história. Pretendem analisar mais a fundo os pontos levantados nela? Eu adorei.🤔❤️
ResponderExcluirFico muito feliz que tenha gostado da resenha. Os filmes tem muitos detalhes interessantes, e com certeza seria incrível explorar mais a fundo os pontos levantados. Obrigado.
ExcluirSeguindo os rastros da sabedoria – Kitsune 🐍💚
Ótimo resenha
ResponderExcluirMuito obrigado! Fico feliz que tenha achado a resenha ótima. Seu feedback é importante e nos motiva a continuar trazendo análises cada vez mais detalhadas. Espero que volte para conferir os próximos conteúdos!
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Gostei muito da resenha, não conhecia os filmes, mas achei muito interessante e entrou para a minha lista.
ResponderExcluirFicamos muito felizes que tenha gostado da resenha. Esse filme realmente merece mais reconhecimento. Esperamos que, quando assistir, ache tão interessante quanto parece. Se quiser, depois compartilhe sua opinião com a gente! 🤭
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Adorei a resenha! É muito bom que esses filmes sejam analisados de uma forma mais intensa, apesar de serem poucos reconhecidos é nítido as várias lições que aprendemos ao assistir.
ResponderExcluirObrigado pelo feedback! Também acho importante trazer análises mais aprofundadas sobre filmes menos conhecidos, pois sempre há muito a aprender com eles. Se tiver sugestões de outros títulos para resenha, fique à vontade para compartilhar.
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A resenha é excelente, consegue de forma clara fazer com que o leitor se interesse pelos filmes, visto que aborda temas inerentes ao ser humano. O ser humano vive uma busca constante pela liberdade e pelo amor, e os filmes parece retratar muito bem essa temática, apesar de nunca tê-los visto a temática me atraiu muito. Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigado pelo seu retorno positivo. A resenha buscou justamente evidenciar como esses filmes trabalham temas universais e atemporais, como a liberdade e o amor, que permeiam a experiência humana. Fico feliz que essa abordagem tenha captado seu interesse e que a análise tenha conseguido transmitir a essência das obras. Seu reconhecimento é muito apreciado.☺️
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Sou professora de História e gostei bastante do aprofundamento da resenha, especialmente na forma como os temas dos dois filmes foram conectados. No entanto, senti falta de uma análise mais detalhada sobre o Reino de Asura, que vai além de um simples cenário e possui uma forte carga simbólica. O conceito de Asura tem raízes na mitologia e nas crenças do budismo e hinduísmo, representando seres presos a ciclos de conflito e desejo – algo que dialoga diretamente com a jornada da protagonista. Seria interessante explorar como o filme trabalha essa ideia dentro de um contexto histórico e cultural, especialmente na relação entre karma, reencarnação e apego. O próprio design do Reino de Asura remete a representações clássicas de reinos espirituais na tradição chinesa, e isso poderia ser um ótimo ponto para aprofundar na análise. No mais, adorei a resenha e ficaria animada para ler uma nova perspectiva que destacasse essa questão!
ResponderExcluirAgradeço muito pelo seu comentário e por compartilhar sua visão tão detalhada. Saber que a resenha conseguiu estabelecer uma conexão entre os filmes de forma interessante já é gratificante, mas receber uma análise como a sua, que enriquece ainda mais a discussão, torna essa troca ainda mais especial. É incrível ver como cada leitor traz um olhar único para a obra, e sua percepção abre um caminho valioso para aprofundar a análise. Ficamos felizes em saber que o texto despertou reflexões e, principalmente, que você encontrou pontos que gostaria de ver explorados mais a fundo. Essa troca é o que torna o debate tão enriquecedor.
ExcluirMuito obrigado por dedicar seu tempo para ler e comentar com tanto cuidado! Seu retorno é extremamente valioso e nos motiva a continuar buscando novas perspectivas para as análises.
Seguindo os rastros da sabedoria... - Kitsune 🐍💚
A Kitsune de Teen Wolf é a Kira Yukimura, que é uma raposa de sete caudas e tem toda aquela estética mística ligada à cultura japonesa. Se tem alguém no blog que gosta muito dela, já dá pra imaginar que curte mitologia e histórias com seres espirituais. Coincidentemente (ou nem tanto), alguém no blog escreveu uma resenha sobre A Serpente Verde e a Serpente Branca, que também traz elementos sobrenaturais, como imortais, reencarnação e batalhas mágicas. Agora, ligando os pontos... Se tem um fã de Teen Wolf apaixonado pela Kira (uma Kitsune) e, ao mesmo tempo, tem alguém que escreveu sobre um filme com um forte apelo mitológico e espiritual, acho que já dá pra ter uma boa suspeita de quem foi. Coincidência demais para ser só acaso, né?😌🤭🤣
ResponderExcluirBom, bom... Parece que alguém anda ligando os pontos. Será mesmo coincidência ou apenas o destino brincando com as nossas suposições? Talvez exista mesmo um certo fascínio por mitologias e seres espirituais por aqui, ou talvez... seja tudo fruto da imaginação de um detetive muito atento. Quem pode dizer? Apenas o tempo, ou talvez um próximo texto suspeito, revelará a verdade.🤭👀
ExcluirO caminho da kitsune é traçado pelo caos. 🦊
Assisti os filmes, têm um grande potencial, mas não exploram completamente suas ideias centrais. A animação é visualmente interessante, e os temas são fascinantes, mas a falta de profundidade nas relações e na exploração do autoaperfeiçoamento impede que ambos os filmes realmente se destaquem como produções memoráveis. Para aqueles que buscam uma reflexão sobre o amor e o sacrifício, a série oferece algo interessante, mas que deixa a desejar em termos de desenvolvimento emocional e psicológico.
ResponderExcluirSeu comentário traz um ponto essencial sobre o equilíbrio entre forma e conteúdo na animação. De fato, a estética visual pode ser um grande atrativo, mas, quando a profundidade emocional e o desenvolvimento psicológico dos personagens não acompanham essa qualidade, a narrativa pode perder parte do seu impacto. O conceito de autoaperfeiçoamento é central em muitas histórias com esse apelo místico, e sua ausência mais elaborada pode deixar lacunas na experiência do espectador. Ainda assim, há um mérito em como a obra consegue introduzir reflexões sobre amor e sacrifício, mesmo que não as explore em toda a sua complexidade. Seu olhar crítico enriquece muito a discussão e traz um ótimo contraponto ao que a animação poderia ter desenvolvido melhor.
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Gostei haha
ResponderExcluirAh, entendi! O 'gostei haha' foi só pra quebrar o gelo antes de soltar a crítica pesada, né? Adorei a estratégia!👀🤭
ExcluirOi, eu comentei como anônimo e meu comentário foi bem simples "gostei haha", assisti os dois filmes, e pra mim os filmes são um verdadeiro desastre cinematográfico. A narrativa é rasa, mal estruturada e perde completamente a essência do que poderia ter sido uma história rica e envolvente. Os personagens são desinteressantes, mal desenvolvidos e sem carisma algum, tornando impossível qualquer conexão emocional com a trama. O roteiro parece ter sido escrito sem qualquer cuidado ou profundidade, desperdiçando totalmente o potencial do Reino de Azura e seu simbolismo, que poderiam ter sido o grande destaque. Em vez disso, somos forçados a acompanhar uma sucessão de cenas vazias, diálogos genéricos e um enredo que se arrasta sem propósito. Visualmente, o filme não impressiona, e até mesmo os efeitos especiais parecem datados e sem criatividade. No fim, esta obra não passa de uma tentativa fracassada de adaptação, que falha miseravelmente em capturar a grandiosidade do material original. Simplesmente um fiasco do começo ao fim. Dito isso, é importante destacar que minha crítica não se refere à resenha, que foi muito bem escrita e bem estruturada. Infelizmente, a qualidade do texto da resenha não reflete na obra analisada, que segue sendo uma decepção total. Minha
ResponderExcluiropinião, quem quiser discordar, discorde na sua casa. 🥱
É impressionante como algumas pessoas se esforçam para parecer intelectuais, mas no fim só entregam um amontoado de palavras vazias. Você diz que assistiu aos filmes, mas sua crítica é tão genérica e cheia de clichês que qualquer um percebe que você está apenas repetindo frases prontas, sem sequer entender do que está falando.Você critica a narrativa como rasa e mal estruturada, mas sequer apresenta um exemplo concreto para embasar essa afirmação. Se fosse tão ruim assim, como explicaria a construção do Reino de Azura, que traz um simbolismo profundo e uma ambientação rica em detalhes? A história pode não ter seguido suas expectativas pessoais, mas daí a dizer que é "mal estruturada" sem nem apontar falhas reais no enredo é pura falta de argumento. Vacilou.
ExcluirAff, olha só o textão, parece que ficou mais tempo escrevendo essa resposta do que vendo o filme de verdade. Mas é isso, né? Quando não tem argumento começa a atacar quem critica. Eu assisti sim tá bom? Não preciso ficar citando cena por cena pra saber que foi um lixo. Se você gostou problema seu, mas não vem querer pagar de intelectual pra cima de mim. E outra, efeitos visuais a serviço da história Kkkk tá bom, continua forçando aí que quem sabe cola. No fim das contas, o filme continua sendo ruim e nada do que você falar vai mudar isso Bjs😘
ExcluirEntendo que, para você, a narrativa tenha parecido rasa e os personagens pouco carismáticos, o que afetou sua conexão emocional com a obra. No entanto, percebo que sua crítica se apoia em impressões gerais sem exemplificar aspectos concretos do roteiro que sustentem sua visão. O "Reino de Azura", por exemplo, é um dos pontos mais elogiados da produção justamente por sua construção simbólica e riqueza de ambientação. Se há falhas nessa construção, seria interessante apontá-las com mais clareza. Se os filmes não atendeu suas expectativas, isso é válido, mas afirmar que é um "desastre completo" sem destacar elementos específicos pode soar mais como um desabafo do que como uma análise crítica bem fundamentada. Porém, discordar de uma obra é natural, mas desmerecer quem tem uma visão diferente ("discorde na sua casa") limita o debate. O espaço aqui é justamente para trocar ideias e enxergar outros pontos de vista. No fim das contas, um filme pode ser ótimo para uns e péssimo para outros, e é isso que torna as discussões tão interessantes.☺️
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Ótima análise!
ResponderExcluirClara, que alegria ler seu comentário, ficamos felizes que tenha gostado da resenha. Saber que ela ressoou com você faz tudo valer a pena! Obrigado por acompanhar o blog, esperamos te ver por aqui mais vezes.😘
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